Bhavin: Nem sempre os feedbacks de clientes devem ser considerados fonte da verdade absoluta

Bhavin: Nem sempre os feedbacks de clientes devem ser considerados fonte da verdade absoluta

Um dos meetup que assisti aqui no Vale do Silício tem um título polêmico, nele o speaker Bhavin, tenta mostrar que nem sempre os feedbacks de clientes devem ser considerados fonte da verdade absoluta sobre seu produto.

O que ele quer dizer com isso é que devemos começar qualquer pesquisa definindo muito bem nosso publico alvo, e reforçando a importância da escolha da amostra certa de usuários.

Outro ponto importante é decidir sobre que parte do produto você precisa coletar feedback e ainda, o que você espera alcançar com isso. Ainda que qualquer pesquisa com usuários tenha que ser neutra, é saudável e necessário ter hipóteses.

Para finalizar, ele nos lembra que a maioria dos nossos consumidores é ótimo em achar problemas, mas péssimo em pensar soluções. Porém, na maioria das vezes, os feedbacks vem em forma de soluções, o seu trabalho deve estar focado em procurar o problema escondido atrás desse tipo de feedback.
Bhavin é CEO e fundador da Magoosh, uma empresa online de treinamentos preparatórios para estudantes.

Speaker:
Bhavin is the CEO and founder of Magoosh, an online test prep company. In addition to leading the company, he’s led the product and engineering team at Magoosh over the past 6 years. With less than $1M in funding, he’s helped Magoosh grow to a profitable $10M+ run rate company with a variety of online products and mobile apps. Bhavin received his Bachelors from Duke University in Economics and Computer Science and his MBA from Berkeley-Haas.

Por Cristina Otto
Direto do Vale do Silício, Califórnia

Rohini Venkatraman: “Um bom produto começa com um time forte”

Rohini Venkatraman: “Um bom produto começa com um time forte”

Rohini Venkatraman, que é Business Designer at IDEO, reafirma que um bom produto começa com um time forte.  No meet up, aqui no Vale do Silício, ela compartilha a experiência de anos trabalhando como Gerente de Produto, tanto em startups, como em grandes empresas, e traz o que ela considera serem competências essenciais para ser um bom PM.Confira:

1. Empatia

 Entender os pontos para evitar uma reação alérgica;

2. Resiliência
Negociar com o time,  não parar a cada não.  Tomar a culpa. Deixar as emoções lá fora;
3. Priorizar tudo

Conhecer as pessoas e o papel de cada uma na empresa;

4. Bom Humor

Tirar pausas com o time e não se levar tão a sério;

5. “I am a We” – colaborar

Mesmo sob pressão,  ninguém se vira uns contra os outros.

Perfil:
Rohini Venkatraman is a Business Designer at IDEO. She has previously held product management roles for established and nascent products at both Livefyre and Intuit. She wrote this article about her experience: http://bit.ly/1UkTl18. Rohini jumps at opportunities to transform nebulous, blue-sky ideas into concrete product innovations. She has a background in psychology and a deep understanding of the intersection between psychology and technology. A logophile, Rohini has self-published a novella and writes a blog on designing a you-centered life (unabridgedro.com). Her favorite word and activity is kaffeeklatsch.

Por Cristina Otto
Direto do Vale do Silício, Califórnia

Koustubha Deshpande: o cara das startups

Koustubha Deshpande: o cara das startups

O mais legal sobre participar de um meet up com o Koustubha Deshpande (KD), Head of Mobile Engagement Marketing na Marketo, aqui no Vale do Silício, é ouvir histórias de quem já falhou e já venceu criando startup. É um cara que conhece os dois lados da moeda.

Na conversa,  KD mostra os pontos mais importantes para tirar sua ideia do papel e criar seu próprio negócio:
– Se certifique que o problema realmente existe e que  vale a pena ser resolvido.
Por mais que seu produto seja legal, você precisa avaliar se o problema que você se propõe a resolver é, de fato, uma dor. E que seus clientes realmente vão pagar pela solução.
– Encontre o time certo

Em uma startup, onde muitas vezes, cada pessoa desempenha mais de um papel, é extremamente necessário que todos estejam engajados para atingir os resultados. Outro fator importante é ter alguém para dividir preocupações, um sócio confiável, e que possui os mesmos objetivos que você pode tornar o difícil caminho do empreendedorismo menos sofrido.

– Aprender a mostrar o produto se baseando no problema em vez de começar falando da solução

Se você não tem marketing skills, aprenda, ou contrate alguém que tenha. Mais que ter um produto bom, você precisa saber como vende-lo.
– Um designer sem um engenheiro eh uma galeria de arte e um engenheiro sem designer eh um estacionamento.  Explique o que e se afaste, deixe o como com o time.
Por Cristina Otto
Direto do Vale do Silício, Califórnia
Nexo estimula funcionários a doar sangue

Nexo estimula funcionários a doar sangue

No dia 4 de abril, os funcionários da Nexo estiveram no Hemocentro (Av. Bento Gonçalves, 3722, Partenon, Porto Alegre) para fazerem sua doação de sangue. Com a campanha “Capacitar vai além do treinamento. E ser o exemplo é a melhor forma de ensinar!”, a empresa estimulou seus colaboradores a irem ao banco de sangue durante o horário de trabalho para ajudar a salvar vidas.

Você que ainda não doou, vá a um local de coleta e faça a sua parte. Doar sangue é simples, rápido e não dói. E a sua atitude vai salvar vidas!!!!

– Confira alguns locais onde você pode doar em Porto Alegre

O que é preciso para doar
– Estar em boas condições de saúde;
– Levar documento oficial de identidade com foto;
– Ter idade entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos deverão apresentar o termo de consentimento assinado pelos pais ou por responsável legal e no momento da doação os pais ou responsável legal deverão estar acompanhando o menor;
– Pesar 50 Kg ou mais;
– Não estar em jejum, mas com alimentação não gordurosa;
– Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
– Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;

Alguns Impedimentos Temporários
– Gripe ou febre;
– Gravidez;
– 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
– Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses;
– Exposição à situação de risco para a AIDS (múltiplos parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas)

Alguns Impedimentos Definitivos
– Doença de Chagas ou Malária;
– Hepatite após os 10 anos de idade;
– Ser portador dos vírus HIV (Aids), HCV (Hepatite C), HBC (Hepatite B), HTLV;
– Uso de drogas injetáveis.

Nexo participa de evento sobre realidade virtual na PUCRS

Nexo participa de evento sobre realidade virtual na PUCRS

O CEO da Nexo, Frederico Faria, e a gerente de produto, Cristina Otto, foram palestrantes no Tecnotalks sobre realidade virtual na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) na noite desta terça (29/03). Frederico apresentou o simulador de realidade virtual imersiva para capacitação em empresas, contando como tudo começou, seus desafios, dificuldades, soluções, das mais sofisticadas às mais simples, até chegar ao produto de hoje, que é um kit, composto por visor, smartphone, joystick e headphone. Um produto inovador e escalável.

“Tivemos uma série de desafios com equipe, hardware, tudo a este respeito e tínhamos na mão uma ideia, que era usar o smarthphone junto ao visor, que funciona offline e é um produto mais escalável”, explicou Frederico.

De acordo com o CEO, em 2016, 39 milhões de pessoas vão testar um device de realidade virtual, seja qualquer um. Destes, 23 milhões são dos EUA. Ainda relatou que há um faturamento entre as indústrias de hardware e software para este ano de U$ 5 bilhões. Mas que daqui a menos de 10 anos, vai ser de R$ 300 bilhões.

“Então, a hora é agora. E a gente da Nexo já vem trabalhando nisto há mais de 3 anos. Nós temos duas aplicações na área de capacitação. Uma delas na área de segurança de trabalho, que é um passeio virtual para reduzir acidentes nas indústrias e a outra, na área de saúde, para reduzir o número de eventos adversos em hospitais”, explica.

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A gerente de projetos da Nexo, Cristina Otto, salientou que a empresa se preocupa muito em fazer um modelo de negócios escalável.

“Temos duas frentes: uma plataforma online, que é oferecido ao nosso cliente para ele ter um poder administrativo sobre o simulador, como a geração de relatórios. O objetivo é fornecer bem mais do que um treinamento onde a pessoa está aprendendo alguma coisa. Queremos que o resultado deste treinamento sirva de insumo para que os administradores possam ver realmente onde eles precisam investir mais em capacitação. E a outra frente é a plataforma offline, que é o nosso aplicativo, que fica no smarthphone”, afirma Cristina.

Para demonstrar a utilização da realidade virtual imersiva para capacitação na prática, uma das pessoas da plateia pode experimentar um treinamento em ambiente imersivo de um hospital.

Além do Frederico e da Cristina, outros palestrantes participaram do evento. José Masiero, da Goga, falou sobre o mercado de realidade aumentada e apresentou o produto da empresa; Carlos Idiart, da NANO biztools, Napalm Studio e da Associação dos Desenvolvedores de Jogos Digitais do Rio Grande do Sul (ADJOGOSRS) palestrou sobre games em realidade virtual e o professor Márcio Pinho e seus alunos demonstraram projetos de ambiente virtual colaborativo.

Foi uma noite de muito compartilhamento, com um mix de palestrantes, cada um apresentando seus estudos, suas aplicações e seus cenários relacionados à realidade virtual. Uma momento de muita troca e aprendizado.

Consultor de inovação diz já ter feito cursos online e se adaptado muito bem

Consultor de inovação diz já ter feito cursos online e se adaptado muito bem

O Papo com a Nexo de hoje é com o consultor nas áreas de estratégia, inovação e crescimento, Maximiliano Carlomagno. Nos últimos 10 anos, Maximiliano atua em consultoria e educação executiva nas áreas de estratégia e inovação para alta gestão de grandes empresas nos setores de varejo, farmacêutico, cosméticos, automotivo, financeiro, saúde, construção e tecnologia da informação como sócio-fundador da Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação e da Carlomagno Strategy. Para se capacitar ainda mais, o consultor diz já ter feito cursos online e se adaptado muito bem. Confira a entrevista:

Nexo: Qual é a importância de uma empresa ser inovadora nos dias de hoje?
Maximiliano: A empresa deve estar sempre inovando dado ao grande cenário competitivo, as pressões para crescer, a mudança na demanda de mercado e as descontinuidades tecnológicas, econômicas e sociais.

Nexo: O que você acha de aplicar treinamento em funcionários de uma empresa através de cursos online?
Maximiliano: Muito útil para empresas com vários colaboradores ou diferentes sites, que inviabiliza cursos presenciais. Já fiz e me adaptei bem.

Nexo: Na sua opinião, qual é o ganho em produtividade para a empresa que aplica cursos online de capacitação? E há redução de custos?
Maximiliano: Teria que analisar o caso concreto pra ver se há redução de custos, mas é bem provável que sim, dependendo do modelo de licenciamento e venda e de seu comparativo com o presencial. Sobre o ganho de produtividade, acredito que existam trabalhos científicos que atestem ou não o tema.

Nexo: Você já experimentou um simulador de realidade virtual imersiva? Se ainda não experimentou, você conhece? O que você acha de sua utilização para capacitar funcionários de uma empresa?
Maximiliano: Não experimentei. Imagino que seja algo mais real do que o treinamento convencional, o que pode aguçar o interesse dos participantes.

Pedro Waengertner: Inovação é uma questão de sobrevivência nos dias de hoje

Pedro Waengertner: Inovação é uma questão de sobrevivência nos dias de hoje

O Papo com a Nexo de hoje entrevista o empreendedor serial, investidor-anjo e incentivador do ecossistema empreendedor do país, Pedro Waengertner. Ele é co-fundador da Aceleratech, considerada a melhor aceleradora de startups pelo LatAM founders e Spark Awards, além de presidente da ABRAII (Associação Brasileira de Aceleradoras de Inovação e Investimento). Com formação em publicidade e especialização em marketing, é autor de diversas publicações sobre empreendedorismo, startups e marketing e também coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios em Marketing Digital na ESPM. Segundo Pedro, a inovação deixou de ser uma opção e passou a ser um processo fundamental para a maioria dos setores, uma questão de sobrevivência. Confira a entrevista:

Nexo: Qual é a importância de uma empresa ser inovadora nos dias de hoje?
Pedro: Inovação deixou de ser uma opção e passou a ser um processo fundamental para a maioria dos setores. O Brasil ainda não foi impactado como as economias mais maduras pelas empresas altamente inovadoras, mas as mudanças estão acontecendo rapidamente e as empresas estão começando a entender que é uma questão de sobrevivência.

Nexo: O que você acha de aplicar treinamento em funcionários de uma empresa através de cursos online?
Pedro: Os cursos online já fazem parte do cotidiano da maioria das grandes empresas brasileiras. Com a metodologia correta e uma boa comunicação com os funcionários, acredito que o treinamento online pode ser um grande ativo na formação de pessoas.

Nexo: Na sua opinião, qual é o ganho em produtividade para a empresa que aplica cursos online de capacitação? E há redução de custos?
Pedro: Sem dúvida existe uma redução de custos. Mas mais do que isso, é possível aumentar a produtividade no aproveitamento dos conteúdos e atingir um número maior de pessoas.

Nexo: Você já experimentou um simulador de realidade virtual imersiva? Se ainda não experimentou, você conhece? O que você acha de sua utilização para capacitar funcionários de uma empresa?
Pedro: Eu já tive a oportunidade de experimentar este tipo de simulação. O efeito cognitivo é realmente impressionante. Acredito que possa ser um ótimo aliado à capacitação de funcionários. É claro que não é para qualquer tipo de treinamento, mas aqueles que exigem esta experiência mais imersiva.

Economista: Simulador de realidade virtual deveria estar na rotina das empresas

Economista: Simulador de realidade virtual deveria estar na rotina das empresas

O Papo com a Nexo de hoje entrevistou o economista e Gerente de Projetos de Inovação no Sebrae –RS, Gustavo Schneck Moreira. Gustavo é pós-graduado em Finanças Empresariais (FGV-RS) e atua desde 2009 na gestão técnica e financeira de projetos junto a empresas de micro e pequeno porte dos mais distintos setores econômicos, além de incubadoras e Parques Tecnológicos.
O economista acredita que o simulador de realidade virtual imersiva deveria ser utilizado com frequência pelas empresas, independente da sua área de atuação. Confira o bate-papo:

Nexo: Qual é a importância de uma empresa ser inovadora nos dias de hoje?
Gustavo: Importância total. Dentro de um cenário cada vez mais globalizado e competitivo, é essencial para empresas que queiram sobreviver no mercado que vejam a inovação como prioridade, trabalhando a mesma de uma forma sistêmica.

Nexo: O que você acha de aplicar treinamento em funcionários de uma empresa através de cursos online?
Gustavo: Acho bastante interessante, por levar conhecimento aos funcionários de um forma prática e objetiva. Além disto, tem a questão da flexibilidade de horário e autonomia.

Nexo: Na sua opinião, qual é o ganho em produtividade para a empresa que aplica cursos online de capacitação? E há redução de custos?
Gustavo: Sim, ganha-se com a redução de deslocamentos, refeições, etc, além da flexibilidade de horário. Posto este cenário, com certeza, há redução de custos neste modelo.

Nexo: Você já experimentou um simulador de realidade virtual imersiva? Se ainda não experimentou, você conhece? O que você acha de sua utilização para capacitar funcionários de uma empresa?
Gustavo: Já, algumas vezes e com modelos distintos. Acho um modelo de negócio bastante interessante (dinâmico, prático) que deveria ser utilizado com frequência pelas empresas, independente da sua área de atuação.

Papo com Carlos Kober: O mundo da realidade virtual veio pra ficar no meio empresarial

Papo com Carlos Kober: O mundo da realidade virtual veio pra ficar no meio empresarial

No Papo com a Nexo de hoje, o entrevistado é o jornalista, professor universitário, diretor artístico e publicitário Carlos Kober. Atualmente, Kober é diretor artístico na TV Globo, na Globosat, e professor no curso de comunicação da Unicarioca Rj. Foi ele quem criou o  o Set Universitário da Famecos, na PUCRS. Hoje, ele também trabalha com um projeto e EAD na Ipiranga, no Rio de Janeiro, em que treina mais de 54 mil frentistas. Carlos Kober acha fundamental aplicar cursos online nas empresas, porque diminui os custos, permite controlar melhor os resultados e traz uma modernidade de resultados jamais vistas. Confira a entrevista:

Nexo: Qual é a importância de uma empresa ser inovadora nos dias de hoje?
Carlos Kober: Crucial. A empresa estagnada não tem chance. O mercado em profunda evolução exige empresas criativas e inovadoras, com capilaridade e capazes de se recriar a cada momento. E também sem medo de ousar. Quanto mais arejada sua estrutura, em todos os escalões, mais rápido ela atinge seus objetivos. A inovação vem de dentro, da quebra de paradigmas e da extrema capacidade de se reorganizar diante dos novos desafios e das vicissitudes do mecado.

Nexo: O que você acha de aplicar treinamento através de cursos online?
Carlos Kober: Fundamental. Diminui os custos, permite controlar melhor os resultados, traz uma modernidade de resultados jamais vistas. Existem diversas ferramentas de treinamento e plataformas extremamente eficazes para isso. Algumas utilizando até vídeo e interatividade moderadas ou não, com ou sem tutor, com muito bom resultado. Se puder customizar a ferramenta à necessidade do cliente ou serviço, melhor ainda. Os cursos podem ser extremamente criativos e potencialmente diferenciais. Não precisam ter cara de “aula”, risca de giz. O colaborador aprende sem sentir, com vários escalões e etapas de gratificação ou até mesmo bonificações que ele acumula e, ao final, rendem a ele um avanço em outros cursos ou reforço em outras áreas. E se quiser revisar conteúdos em que não está muito bem, sempre pode retornar em determinada etapa e fazer um bom “flux review” de tudo, fazer provas, tudo isso monitorado. Pode-se saber de sua performance, o tempo que fica logado, quantas vezes acessou o sistema, por quanto tempo, com quem, se acessou o chat de consulta e bate-papo, se acessou o tutorial, quantas vezes e se está realmente captando o conteúdo pretendido. Em lugar algum presencial se poderá obter isso. Além disso, há a vantagem suprema da administração do tempo, o aluno estuda e afere a matéria de acordo com sua possibilidade de tempo e espaço. E quantas vezes quiser.

Nexo: Na sua opinião, qual é o ganho em produtividade para a empresa que aplica cursos online de capacitação? E há redução de custos?
Carlos Kober: O que antes significava um profissional de treinamento viajando loucamente por vários estados e regiões, hoje é uma plataforma inteligente, que pode integrar vídeo, multimídia, arte, computação gráfica, arquivos de outros colegas, a memória da empresa, depoimentos, outros cases, etc etc etc e formar um banco de dados bem consistente. Isso pode ser catalogado e formar uma escola, uma universidade do conhecimento daquela empresa, que além dos cursos pode ser acessada como banco de dados e ser consultada a qualquer momento. E a informalidade e montagem passa pela gestão do conhecimento. É uma passagem que a empresa precisa fazer para um novo patamar, mais ágil. Tem a vantagem de que o colaborador poderá acessar sempre que puder, onde estiver, até em movimento, em mobile ou no tablet, ou em algum ambiente diferente do que o seu lugar habitual. Assim, potencializa os acessos. E a sala de aula virtual até pode se formar, mas com outra finalidade. Uma empresa que aplica em cursos online, investe uma vez e tem vários retornos.

Nexo: O que você acha da utilização do simulador de realidade virtual imersiva para capacitar funcionários de uma empresa?
Carlos Kober: Acho muito útil e muito importante no dia a dia de quem lida com e-learning e precisa estar sempre em dia com a tecnologia. O mundo da realidade virtual é uma realidade que veio pra ficar no meio empresarial, e uma ferramenta completa e imersiva é fundamental. Eu implantaria em meus projetos, com certeza.