Papo com a Nexo: Jorge Audy fala sobre inovação e realidade virtual

Papo com a Nexo: Jorge Audy fala sobre inovação e realidade virtual

A partir de hoje, a Nexo irá publicar uma série de entrevistas com profissionais sobre inovação e realidade virtual. O Papo com a Nexo começa com o escoteiro e agilista Jorge Horácio Audy. Formado em Análise de Sistemas e mestre em Gestão da Informação pela Faculdade de Administração da PUCRS, Jorge atualmente é agilista da empresa DBServer, professor na Faculdade de Informática da PUCRS e colaborador no GU de Métodos Ágeis da SUCESU-RS e TecnoTalks.

Audy acredita que a inovação deve fazer parte do cotidiano das empresas. Para ele, os cursos online são uma oportunidade de acesso a conhecimentos e o uso dos simuladores de realidade virtual imersiva está começando a se tornar realidade e veio para ficar. Confira o bate-papo:

Foto Arquivo Jorge Audy
Foto Arquivo Jorge Audy

Nexo: Qual é a importância de uma empresa ser inovadora nos dias de hoje?

Jorge: Inovação é um conceito amplo que acabou sendo restringido nos últimos anos. Inovação pode acontecer em novos produtos e serviços, mas também é necessária no cotidiano, melhorando ambientes, produtos, soluções, processos e pessoas. De startups a grandes corporações, a globalização e ampla difusão de acesso ao conhecimento e informação impõem a todos a necessidade de se aprimorarem, de inovarem constantemente. Acredito no conceito de capacidade absortiva, que identifica a construção de conhecimentos e saberes que permitem a uma organização inovar, quer resolvendo problemas, melhorando ou criando novos produtos e serviços.

Nexo: O que você acha de aplicar treinamento através de cursos online?

Jorge: Os cursos online já se estabeleceram como uma oportunidade de acesso a conhecimentos, vide coursera, OEB, AE, etc, formas distintas para introdução e fixação de teoria e boas práticas, metodologias e frameworks. Nas empresas já existem diferentes players que fornecem plataformas de e-learning. Grandes empresas se utilizam para trilhas de cursos básicos, introdutórios, alguns obrigatórios, trata-se de facilitar e padronizar o acesso e uso de conhecimentos e informações, pura gestão do conhecimento.

Nexo: Na sua opinião, qual é o ganho em produtividade para a empresa que aplica cursos online de capacitação? E há redução de custos?

Jorge: Os benefícios vão além da questão de redução de custos com salas, instrutores, também de tempo quando tentamos compatibilizar diferentes agendas e disponibilidades, dizem respeito à estratégia. Há cursos introdutórios em que o acesso facilitado em uma plataforma de disponibilização e acesso, antecipam e proporcionam acesso em momentos livres ou desejáveis caso a caso, deixando para os presenciais aqueles que exigem esta mecânica, mas também podem tratar-se de amplos repositórios de diferentes mídias e conteúdos.

Nexo: Você já experimentou um simulador de realidade virtual imersiva? O que você acha de sua utilização para capacitar funcionários de uma empresa?

Jorge: Não, ainda não tem muitos por aí. O futuro do ensino e capacitação passam por estas soluções, como no curso e avaliação usando simuladores pelo DETRAN e já há bastante tempo pela indústria aeronáutica. Trata-se de um conceito amplo, com implementações em diferentes níveis de realismo e variações. Em empresas, vejo os primeiros passos, cursos animados usados para treinamentos, ainda bastante básicos, mas que contextualizam os exercícios e visualização, como em um curso de prevenção de acidentes do trabalho. O uso de simuladores de realidades virtuais, assim como de realidade aumentada, estão ainda no início e vieram para ficar.

Nexo demonstra simulador de realidade virtual imersiva para redução de acidentes na SIPAT da SuperVia

Nexo demonstra simulador de realidade virtual imersiva para redução de acidentes na SIPAT da SuperVia

A Nexo participou da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) da SuperVia, empresa de trens urbanos, no Rio de Janeiro. No evento, a Nexo demonstrou aos participantes o simulador de realidade virtual imersiva para redução de acidentes (percepção de riscos).

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Dentre os 50 participantes das áreas operacional (Marechal Deodoro) e Administrativa (Central do Brasil), 49 consideraram a simulação como uma ferramenta eficaz para a capacitação de colaboradores.

Veja a demonstração:

Participantes do Hospital Innovation Show, em SP, experimentam o simulador de realidade virtual imersiva da Nexo

Participantes do Hospital Innovation Show, em SP, experimentam o simulador de realidade virtual imersiva da Nexo

Os participantes do Hospital Innovation Show (HIS), que ocorreu em São Paulo nos dias 28 e 29 de setembro, puderam experimentar o simulador de realidade virtual imersiva com um treinamento demo, rápido e preciso, voltado à capacitação do corpo clínico de hospitais.

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Foto: Cristina Otto

Este tipo de capacitação é mais um aliado na redução de eventos adversos (problemas causados nos cuidados com os pacientes), como tempo maior de internação, uso equivocados de medicamentos, sequelas irreversíveis, óbitos, entre outros.

Veja o treinamento simulado:

Nexo apresenta simulador de realidade virtual imersiva no Hospital Innovation Show, em São Paulo

Nexo apresenta simulador de realidade virtual imersiva no Hospital Innovation Show, em São Paulo

O CEO da Nexo, Frederico Faria, foi ao Hospital Innovation Show (HIS), em São Paulo, nos dias 28 e 29 de setembro, para apresentar o novo produto da empresa, o simulador de realidade virtual imersiva. O HIS é um trade show de inovação, um espaço onde empresas apresentam seus produtos e serviços mais inovadores, engajando o mercado de saúde e informando profissionais de diferentes áreas.
Durante a sua palestra, Frederico mostrou como ajudar a capacitar o corpo clínico em um ambiente simulado. Além de médicos e enfermeiros, residentes ou alunos também podem receber este treinamento, já que eles não têm a experiência na prática.O CEO explicou que o treinamento em ambiente simulado é mais um aliado na redução de eventos adversos (problemas causados nos cuidados com os pacientes), como uso equivocado de equipamentos, tempo maior de internação, sequelas irreversíveis, entre outros, que geram um custo muito alto para a instituição.

“Nós temos o desafio de melhorar a qualificação para que a gente reduza estes eventos adversos e consiga também diminuir o custo associado a este fator”, ressalta o CEO. “Uma nova maneira de capacitar o corpo clínico para reduzir este problema é a realidade virtual imersiva, treinando os profissionais de uma forma rápida e precisa”, completa Frederico.

 

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Imagem: Cristina Otto

Veja o vídeo da apresentação:


Como funciona o simulador de Realidade Virtual Imersiva:

Baseados em smartphones com sistema operacional Android, possuem baixo custo de hardware, funcionamento off-line e alta escalabilidade. Os simuladores de realidade virtual imersiva em
primeira pessoa são a melhor opção para testar conhecimentos em ambiente seguro, com o maior grau de retenção de conhecimento a longo prazo.

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Foto: Cristina Otto